17:51 Posted In talvez ... Edit This 0 Comments »
Passei meses vangloriando por aí o quanto eu estava feliz por estar livre de qualquer coisa que pudesse me prender. Minha mãe sempre disse que eu sou um espírito livre e que seria difícil eu criar raízes. Pois é, ela estava certa. Dei-me conta que sempre que aparecia qualquer coisa que pudesse me fazer criar raízes, talvez até involuntariamente, eu me afastava. Durante meses tentei fugir de uma coisa que posteriormente fui descobrir que era amor, de verdade, de coração. Sim, era amor.
Deixei o amor escapar por minhas mãos. Depois daquele dia que você pegou sua mochila e foi embora percebi que te amei desde a primeira risada que você soltou quando eu contei uma das minhas piadas mais sem graça. No momento em que você percorria o caminho de volta pra casa eu juro que pensei em gritar seu nome, te abraçar e dizer baixinho no seu ouvido enquanto meu rosto ficaria corado: “Ei garoto, eu te amo!”. Pensei também em te mandar uma mensagem marcando um café ou um suco. Passou-me pela cabeça de passar em frente a sua casa pra ver se na sorte você me veria e gritasse meu nome, e quem sabe até me convidasse pra tomar um sorvete. Realmente eu pensei em arriscar tudo e correr para os teus braços. Mais eu não fiz nada disso. Tive medo, aquele frio na barriga e a possibilidade de me prender a alguém me deixavam com as pernas bambas. E quando eu ti vi com suas mochilas nas costas, simplesmente fechei os olhos e chorei.
Hoje, meses depois eu ainda tenho medo de me prender. Já me disseram que eu me fechei pro mundo e coisas desse tipo. Mais na realidade eu ainda te espero. Espero que um dia você apareça aqui em casa, mesmo não sabendo meu endereço, e diga que ainda quer ficar comigo. Nós beberíamos um bom vinho, jogaríamos conversa fora. Talvez acenderíamos um cigarro e tudo terminaria bem. Se você aparecesse, eu deixaria pra trás as noitadas banhadas a muita bebida e musica, os meu casos carnais...
Talvez eu te espere até o fim do mês, porque depois de receber meu salário provavelmente você não me encontrara em casa, ou talvez eu te espere durante o ano todo, a vida toda. Por enquanto eu tenho certeza de que agora eu estou pronta pra criar raízes onde você estiver. Só por você. Com você.
Enquanto você não volta, continuo com meus casos desprovidos de compromisso e minhas noitadas de festas...
Deixei o amor escapar por minhas mãos. Depois daquele dia que você pegou sua mochila e foi embora percebi que te amei desde a primeira risada que você soltou quando eu contei uma das minhas piadas mais sem graça. No momento em que você percorria o caminho de volta pra casa eu juro que pensei em gritar seu nome, te abraçar e dizer baixinho no seu ouvido enquanto meu rosto ficaria corado: “Ei garoto, eu te amo!”. Pensei também em te mandar uma mensagem marcando um café ou um suco. Passou-me pela cabeça de passar em frente a sua casa pra ver se na sorte você me veria e gritasse meu nome, e quem sabe até me convidasse pra tomar um sorvete. Realmente eu pensei em arriscar tudo e correr para os teus braços. Mais eu não fiz nada disso. Tive medo, aquele frio na barriga e a possibilidade de me prender a alguém me deixavam com as pernas bambas. E quando eu ti vi com suas mochilas nas costas, simplesmente fechei os olhos e chorei.
Hoje, meses depois eu ainda tenho medo de me prender. Já me disseram que eu me fechei pro mundo e coisas desse tipo. Mais na realidade eu ainda te espero. Espero que um dia você apareça aqui em casa, mesmo não sabendo meu endereço, e diga que ainda quer ficar comigo. Nós beberíamos um bom vinho, jogaríamos conversa fora. Talvez acenderíamos um cigarro e tudo terminaria bem. Se você aparecesse, eu deixaria pra trás as noitadas banhadas a muita bebida e musica, os meu casos carnais...
Talvez eu te espere até o fim do mês, porque depois de receber meu salário provavelmente você não me encontrara em casa, ou talvez eu te espere durante o ano todo, a vida toda. Por enquanto eu tenho certeza de que agora eu estou pronta pra criar raízes onde você estiver. Só por você. Com você.
Enquanto você não volta, continuo com meus casos desprovidos de compromisso e minhas noitadas de festas...